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terça-feira, 17 de maio de 2016

Júlio Emilio Braz


Biografia de Júlio Emilio Braz

Júlio Emilio Braz é um ilustrador e escritor de literatura infanto-juvenil. Nasceu em Manhumirim, MG, ele já escrevia com seis anos, começou a escrever profissionalmente aos vinte e um anos. Sua paixão sempre foi história, apesar de não poder concluir o curso de História, e acabou formando-se em Contabilidade.Ele escreveu desde roteiro para histórias em quadrinhos (publicadas no Brasil, Portugal, Bélgica, França, Cuba e EUA) até livros de bolso de faroeste.
Após receber elogios, começou a se destacar, tendo novas oportunidades para publicar seus contos em algumas editoras.Depois de começar a escrever livros ficou conhecido mundialmente e ganhou prêmios como o Blue Cobra Award do Swiss Institute for Children's Books.
Na televisão, escreveu quadros para o programa Os Trapalhões, da TV Globo, e uma telenovela em dez capítulos para uma emissora do Paraguai. É autor de livros infanto-juvenil, entre eles Saguairu, que obteve o Prêmio Jabuti em 1989.
Hoje tem por volta de 169 livros publicados, todos destinados a crianças e adolescentes.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Resumo de Sonhos do Livro "Meninos da Planície"

Primeiro Sonho

Gritos e gargalhadas misturavam-se. Um grupo de crianças tomava banho no rio. Um dos meninos, o mais agitado, era magro e corria na margem sem parar. Pulou para mergulhar no rio e, quando se esticou no ar, pôde-se ver uma grande cicatriz que lhe cruzava a coxa direita. Em pé, com a água na altura do peito, começou a bater na superfície do riacho, atirando água na direção de uma menina sentada numa pedra. Ao receber a ducha, a menina deu um pulo.O menino continuava dando palmadas na superfície do rio:
- Toma, Nia!
Só deixou de espalmar a água quando ela lhe acertou nas costas a fruta que comia, gritando com raiva:
- Para, Aur!

Quinto Sonho

O entardecer era de cobre. Bandos de pássaros voavam muito alto. Na aldeia, formaram-se três grupos: os das crianças, num estranho silêncio; os dos homens, que conversavam de cócoras em voz baixa; e os das mulheres, que se aqueciam sentadas em volta do fogo. O horizonte para além do rio tornara-se vermelho. Aur apontando para o disco solar, enorme, explicava aos meninos o que um velho lhe contara: o Sol, depois de caminhar o dia todo, ia descansar muito longe, pousando num território distante. Tão longe que ninguém conseguia alcançá-lo, nem mesmo os mais velhos. Quando chegava ao seu abrigo, deitava para descansar e causava um grande incêndio que avermelhava o céu. 
No grupo das mulheres, uma delas permanecia em pé, imóvel, as duas mão pousadas sobre o ventre dilatado. De repente começou a caminhar na direção da pequena mata. A mulher idosa a seguiu. Os três grupos então fizeram silêncio.As duas pararam numa pequena clareira. A mais velha arrastou as grandes folhas de palmeira e as arrumou como se fosse um tapete.Lentamente, a mulher de ventre dilatado acocorou-se sobre o tapete e apoiou as mãos no chão. A mulher mais velha ajoelhou-se e, enquanto apanhava algo no chão, veio o primeiro choro, forte e zangado, de um recém-nascido.

Oitavo Sonho

O Sol ocupava o centro do céu e a natureza parecia imóvel, mas a aldeia estava em grande atividade. Formaram-se vários grupos que se protegiam das sombras das árvores que cresciam entre o rio e o salão. Sentados no chão, alguns homens amolavam pedras escuras. Outros amarravam as pedras já amoladas em cabos de madeira com uma fenda na ponta. Um homem recurvado caminhava constantemente de um grupo a outro, examinando o que faziam e dando orientações. Deteve-se no grupo em que havia mais crianças, que batiam firme e repetidamente pedras estreitas em outras menores, parecidas com pedaços de vidro. O velho pegava cada uma das peças já acabadas e examinava atentamente. Em seguida, devolvia algumas delas aos que martelavam e lhes indicava correções. Dirigiu-se em seguida, ao grupo próximo da entrada da caverna, onde havia mais mulheres. As mulheres esticavam ao sol peles de pequenos animais. O homem agachou-se e começou a cavar o chão com um pequeno machado de pedra, retirando a terra com as mãos. Acrescentou várias coisas ao buraco, arrastou uma laje fina e tampou o pequeno poço. Depois cobriu com palmeiras o buraco e pôs fogo com uma tocha acesa numa fogueira ao lado.


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